sexta-feira, 30 de março de 2012

como um dia comum

E eu acordei de repente com aquela sensação de que esse meu dia não seria como os outros, mas por outro lado tudo sempre ocorreu tão normalmente que não levei a sensação a sério.
Okay, já havia se passado quarenta minutos desde o momento que acordei, nada de anormal, nenhum meteoro havia caído, um príncipe ainda não apareceu com seu cavalo branco em minha janela e o café tomado pela manhã ainda tinha gosto de café. E a bendita sensação permanecia, me senti tão diferente, e tenho certeza que não foi uma simples mudança de visual que causou isso e nem o fato de ter completado os benditos 18 anos, eu ainda sou bem eu, mas com uma pitada de um tempero desconhecido. Pronto, já havia se passado mais duas horas desde o momento que acordei e eu ainda não tinha recebido a visita de um extraterrestre, não havia ganhado na mega sena e o meu sofá ainda era o mesmo. Tudo continuava tranquilamente normal, menos aquela sensação esquisita dentro de mim, what the fuck? (não devia está dizendo isso, mas lembrei de repente da minha amiga que por algum acaso havia me mostrado uma música com algo do tipo), mas voltemos, o tempo foi se passando, eu saí de casa, andei pelas ruas e tudo acontecia normalmente, olhares curiosos, barulhos irritantes, cantadas idiotas, mas a estranha sensação ainda permanecia e permanece, agora estou aqui postando um texto normal, mas com o bendito do sentimento de vazio, medo, culpa, felicidade e dúvidas dentro de mim.
Nada de anormal ainda aconteceu, mas sei que estar por vir, enquanto isso eu fico aqui aguardando o príncipe na janela, uma árvore de dinheiro no meu quintal, umas passagens pra viajar pra lua e quem sabe um amor novinho em folha.
 
"Já se perdeu, ficou pra trás
Como um dia comum" Detonautas


Amanda K. Abreu

segunda-feira, 26 de março de 2012

Apenas uma frase para me tornar capaz de fazer algo:
_ Eu duvido de você.
 
sem mais. :D

terça-feira, 20 de março de 2012

achei fantástico.

"E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar..."
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las. Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução. Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis. Decidi ver cada noite como um mistério a resolver. Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz. Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar. Naquele dia descobri que eu não era o melhor e talvez eu nunca tivesse sido. Deixei de me importar com quem ganha ou perde. Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer. Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir. Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de amigo. Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, o amor é uma filosofia de vida. Naquele dia deixei de ser reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente. Aprendi que de nada serve ser luz senão for para iluminar o caminho das pessoas. naquele dia decidi trocar tantas coisas... Naquele dia aprendi que os sonhos existem para torna-se realidade. E desde aquele dia, já não durmo para descansar... simplesmente durmo para sonhar!

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Walt Disney.
 

I am so

Sou feita de etapas, momentos, segredos e medos, sorrisos e lágrimas. Sou feita de muito calor e pouco frio, beijos e abraços, música, vento, água, chocolate, livros, mordidas, ciúmes, cartas de baralho. Sou feita de pedaços do coração colados, segredos ocultos e outros revelados, borboletas no estômago, coração disparado, ansiedade, drama, voz, silêncio. Sou feita de momentos de impulso, outros de só pensar, ora sou feita de coragem, ora de desespero. Sou tudo ou nada, nada de meio termos, ou é 8 ou 80. Meus sonhos são os mais loucos, meus medos os mais mesquinhos, minhas palavras as vezes nao servem pra nada, minhas atitudes nem sempre sao percebidas. Meu Deus é Soberano, minha fé infelizmente nao move montanhas, ainda, mas constroi pontes. Meus dramas sao piores que os mexicanos, minhas risadas costumam durar por muito tempo, meu choro nao. Eu vivo, eu luto, eu choro, eu sangro, mas eu NUNCA, eu disse NUNCA desisto. (: 


Amanda K. Abreu

quinta-feira, 15 de março de 2012

sem um devido porquê

Quanto tempo não posto nada por aqui...Sinceramente não faço ideia de como começar a escrever um novo texto, sei lá, talvez toda a minha inspiração tenha ido embora a alguns meses atrás quando eu ainda escrevia cartas romanticas a punho para quem na época merecia (ainda merece), mas o fato é que hoje em dia se tornou bem mais complicado de fechar os olhos e imaginar uma história, um novo romance ou até mesmo um drástico fim de algo, é como se minha mente simplesmente estivesse se fechando para essas coisas, acho que na verdade "tô" precisando mesmo é de umas férias, férias de tudo, talvez ir para um novo lugar onde ninguém me conheça, ficar sem internet, sem celular e sem televisão por ao menos um fim de semana, ter somente a simpática compania da lua, de um bom livro, um caderno e uma caneta qualquer. É, talvez eu precise apenas disso, me desligar de certas lembranças, renovar as esperanças e respirar um novo ar que não seja tão sufocante que esse ar de fim de tarde que fica impregnado pelas ruas do centro da cidade ou de um bairro qualquer.
Alguns poetas dizem que os melhores textos e poemas surgem de um coração apaixonado, na maioria das vezes é isso que acontece, mas, às vezes como hoje no meu caso tento tirar proveito da estranha sensação de não estar sentindo nada. Nem medo, nem amor, nem ódio, apenas uma estranha sensação de que estou começando a entrar numa rotina bem chata, chata não pelas coisas que eu faço ao longo da semana, chata porquê é rotina. Rotinas me cansam, aumentam o meu nível de nervosismo e me deixa mais elétrica do que o normal, odeio isso! Legal, acabo de descobrir que sinto ódio de algo, pra quem a pouco dizia não estar sentindo nada, sentir ódio da rotina já foi até um bom começo.
É, acho que já estou perdendo o foco, mas pera aí, não tenho um foco nesse texto, como disse no ínicio nem sei ao certo o que estou escrevendo, então não estranhem caso o texto fique como certas redações escolares onde o aluno começa falando de café e termina falando Tangamandápio. O fato é que a inspiração foi se afastando e preciso urgentemente de férias, nem que seja umas férias de apenas um ou dois dias, ao menos sairei da rotina. :D
Acho que devo encerrar por aqui, não quero causar uma má impressão em quem for ler esse texto, que não foi feito pra ficar bom, mas feito pra que vocês saibam que ainda estou viva apesar de não estar postando nada com frequencia, eis que aqui foi dito um dos motivos dessa minha ausência, a falta de inspiração e um pouco de tempo também, mas em breve estarei de volta, espero voltar com um texto bem melhor que esse que foi feito em um laboratório de informática aqui na faculdade que por sinal já está ficando cansativo de se ler.
Assim me despeço sem saber nem ao certo o porquê de ter escrito e postado esse texto. Beijos e abraços a você, meu queridíssimo internauta que por algum acaso entrou nesse blog.

Amanda K. Abreu