quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Carpe diem


A menina acorda mais cedo, lava seu rosto e limpa os resíduos deixados pelas lágrimas derramadas por quase toda a noite. Ela colore suas unhas como se estivesse colorindo sua alma. Ela passa um batom que realce o seu sorriso, e ela sorri. E por incrível que pareça, esse sorriso foi de verdade, nada de máscaras, ela já se cansou de disfarces, cansou de primaveras em meio ao inverno e de arco íris no meio da chuva. Ela não sente dor, não sente ódio, não sente amor, ela não sente mais nada.

Amanda K. Abreu




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