quarta-feira, 2 de março de 2011

Em uma noite qualquer

Em uma noite qualquer eu estava a andar, 
Em meio as ruas vagas e sombrias procurei te encontrar, 
a solidão rasgava meu coração a cada instante, eu precisava novamente ver a sua face, eu precisava novamente sentir o calor da sua pele. 
Estava frio,e a neblina cobriu os meus olhos, de visão tapada não pude enxergar nenhum vestígio por voce deixado, eu estava cega pelo medo, sufocada pelas razões.
Em uma noite qualquer eu pude sentir a sua falta, eu desejei ver o brilho da Lua, mas as nuvens negras me impediram de enxergar a única forma de vida que eu ainda possuía, senti a vida perder o sentido, minha alma se afogava em meio ao abismo, e tudo seria o fim.
Mas em uma noite qualquer a Lua ressurgiu, o seu brilho contemplou minha face, senti no meu peito meu coração a sorrir, as lágrimas aos poucos se secaram, e novamente consegui ver tudo que eu havia perdido por medo de perder voce.
Em uma noite qualquer eu voltei a viver e pude sentir, como foi boa a sensação de ter conseguido sobreviver sem ti.


Amanda K. Abreu




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